terça-feira, 29 de março de 2011

Atividade física diária melhora a autoestima das crianças e protege contra a depressão.

Corrida e esportes, como basquete e futebol, promovem o bem-estar das crianças.
Mais tempo de exercício diário resultam em aumento dos benefícios, aponta pesquisa.


Um estudo que acompanhou mais de 200 crianças com sobrepeso e sedentárias, entre idades de 7 e 11 anos, mostrou que entre 20 e 40 minutos de exercícios diários pode contribuir para a diminuição das chances de desenvolver depressão e aumentar consideravelmente a autoestima.

Os pesquisadores da Universidade de Ciências da Saúde da Georgia, EUA, afirmam que o estudo – que acompanhou essas crianças durante 13 semanas consecutivas – é o primeiro a demonstrar os benefícios que uma dose mínima de exercícios traz para combater para os sintomas da depressão e desenvolvimento de uma autoavaliação positiva de crianças. Mas os pesquisadores enfatizam: quanto mais tempo de exercício diário, melhor.

“Simplesmente levantar-se e fazer alguma atividade aeróbica mudou a relação que essas crianças sentiam sobre si mesmas”, diz Karen Petty, principal autora do estudo. “E o mais impressionante, as crianças envolvidas no estudo chegaram às mesmas percepções.”

Jogos, brincadeiras e esportes coletivos

A pesquisa focou atividades que fosse divertidas e que aumentassem a frequência cardíaca, como jogos envolvendo corrida, pular corda, basquete e futebol, e que normalmente combinam pequenos momentos de alta intensidade de exercício e períodos de leve descanso, sem interromper totalmente a atividade.

Os participantes avaliavam positivamente seus sentimentos sobre si próprios após cada sessão de exercícios. “Se você se sente melhor sobre você mesmo, é provável que isso se reflita no rendimento escolar, e talvez essas crianças possam até mesmo prestar mais atenção na aula”, diz Petty que, junto com sua equipe, analisou os dados.

Catherine Davis, outra pesquisadora envolvida no estudo, também comprovou que as atividades físicas não só melhoram o condicionamento físico e diminuem a gordura no corpo, mas também reduz o risco de diabetes dessas crianças, melhora a cognição e as deixa menos agressivas. “Nosso bem estar mental e físico estão interligados”, diz Davis. “O estudo mostra os benefícios de exercícios em qualquer idade.”

Os pesquisadores agora acompanham um outro grupo de crianças, que deverão ser observadas por, no mínimo, 8 meses. Eles procuram confirmar os dados da primeira pesquisa e controlar fatores que corroborem que foi o exercício, e não a atenção extra durante as sessões, que fez a diferença. Uma hipótese provável é que a combinação de ambos os fatores, além da interação social, são importantes para uma melhor imagem que essas crianças têm de si próprias.
A Tribuna News.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma em cada 1.900 pessoas atende critérios de Saúde Cardiovascular

Prevalência atual da saúde do coração é extremamente baixa.
Saúde cardiovascular ideal resulta da combinação de sete fatores.
Apenas uma em cada 1.900 pessoas se encaixa dentro daquilo que a renomada Sociedade Americana do Coração (AHA) define como saúde cardiovascular ideal.

A conclusão é de um estudo feito por médicos da Universidade de Pittsburgh, publicado na revista especializada Circulation.

A chamada "saúde cardiovascular ideal" resulta da combinação de sete fatores:

1 - não fumar;
2 - índice de massa corporal inferior a 25;
3 - atividades físicas regulares;
4 - dieta saudável;
5 - colesterol abaixo de 200 sem tratamento;
6 - pressão arterial abaixo de 12 por 8;
7 - glicose em jejum abaixo de 100.
"
Se analizarmos bem, veremos que o Exercício Físico regular pode eliminar 05 fatores de riscos, ficando apenas para o indivíduo administrar, 02 o fumo e Dieta saudável para entrar neste critério de saúde do coração.
De todas as pessoas que foram avaliadas, apenas uma em 1.900 poderia afirmar ter saúde cardíaca ideal," diz o Dr. Steven Reis, coordenador do estudo.

Raridade Os médicos avaliaram 1.933 pessoas, com idades entre 45 e 75 anos, realizando entrevistas, checagens físicas e exames de sangue.

Eles encontraram um único cidadão que atendia a todos os requisitos - equivalente a 0,1 por cento.

Menos de 10 por cento preenchiam cinco ou mais critérios, 2 por cento preenchiam quatro comportamentos saudáveis para o coração e 1,4 por cento preenchiam três.

Após o ajuste para idade, sexo e nível de renda, os dados mostram que os negros têm 82 por cento menos chances de atender cinco ou mais critérios do que os brancos.

"Isso nos diz que a prevalência atual da saúde do coração é extremamente baixa, e que temos um grande desafio pela frente para atingir o objetivo da AHA de uma melhoria de 20 por cento nas taxas de saúde cardiovascular em 2020," afirma o médico.

fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 1 de março de 2011

Novos cuidados com o coração feminino

Associação Americana de Cardiologia anuncia a inclusão de mais fatores de risco.
Agora, diabetes na gravidez está incluída na lista de ameaças.Isto É - IndependenteA Associação Americana de Cardiologia, referência mundial em saúde do coração, tem se empenhado em mostrar que as doenças cardiovasculares não são exclusividade dos homens. A Organizaçõa Mundial da Saúde (OMS) já alerta que essas doenças são a principal causa de morte de mulheres no mundo.

Para facilitar o diagnóstico e a prevenção entre o público feminino, a associação americana divulgou, na última semana, novas diretrizes. No documento, ampliou a lista de fatores de risco, contestou a eficiência de procedimentos preventivos e chamou a atenção para a responsabilidade compartilhada entre médico e paciente na adesão ao tratamento. “Se o cardiologista não pergunta à mulher se ela está tomando o medicamento regularmente ou se conseguiu aderir a hábitos saudáveis, o problema continua”, avalia Lori Mosca, diretora da entidade. As orientações deverão ser seguidas por cardiologistas de todo o mundo.

Ponto de destaque na revisão, a inclusão de novos fatores de risco contempla agora enfermidades tipicamente femininas. Quem teve complicações na gravidez (diabetes gestacional e hipertensão induzida pela gestação) ou tem artrite reumatoide ou lúpus deve buscar um médico para evitar surpresas como a que aconteceu com a arquiteta Maria Ricciardi, 55 anos. Há 20 anos ela sofreu um infarto que assustou a todos. “Eu era nova e era mulher. Quando aconteceu, se falava pouco de infarto feminino.” À época, o único hábito de risco identificado foi o cigarro. Porém, ela também havia tido hipertensão na gravidez – problema que a associação acaba de incluir como fator de risco. Nesta categoria, aparece agora também a depressão. Uma das razões é o fato de a doença prejudicar a capacidade da mulher de se cuidar e até mesmo de seguir orientações médicas – ameaças ao coração.

No documento, também estão indicadas medidas de prevenção que ainda carecem de comprovação, de acordo com a associação. Entre elas estão a terapia de reposição de estrógeno (hormônio feminino que tem papel protetor do coração) e a suplementação com substâncias antioxidantes, como a vitamina E (leia mais no quadro).

O esforço da associação americana é reunir conhecimentos da prática médica para preencher a lacuna existente nas pesquisas científicas. A presença de mulheres em estudos sobre doenças cardiovasculares é recente – começou na década de 90. E ainda segue insatisfatória. “Os testes com os remédios anticoagulantes e para o desenvolvimento do stent, por exemplo, foram feitos em voluntários do sexo masculino”, diz Elizabeth Alexandre, da Sociedade Brasileira de Cardiologia e médica do Instituto Dante Paz­zanese, de São Paulo. “A ciência precisa mostrar se os be­nefícios das terapias são os mesmos para mulheres e homens”, avalia Lori. O ponto-chave para isso é entender melhor a influência das variações hormonais da mulher na saúde cardiovascular, em especial na puberdade, gravidez e menopausa.

À medida que a medicina avança, novas informações têm sido levantadas. A associação com o câncer é um exemplo. “A Sociedade Brasileira de Cardiologia publicará, em alguns meses, uma diretriz ligando o tratamento contra o câncer às doenças cardiovasculares”, diz Evandro Tinoco, diretor clínico do hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro. Prevenir, nesses casos, pode ser decisivo. Foi o que percebeu a fotógrafa Lenira Carrilho, 51 anos. Dois meses depois de iniciar a quimioterapia por causa de um tumor de mama, ela viu sua pressão arterial aumentar a níveis alarmantes e teve de começar a usar medicamento para controlá-la. “Por sorte havia sido alertada sobre esse risco”, afirma.

Nas recomendações divulgadas pela entidade americana, há ainda a ênfase em tornar mais fácil a adoção de bons hábitos de saúde. “O documento foi um puxão de orelha nos médicos”, considera o cardiologista Marcelo Ferraz Sampaio, vice-diretor clínico do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. “Muitos especialistas geram demandas para as pacientes que elas não conseguem cumprir.”

De fato, esse é um dos principais empecilhos a mudanças no estilo de vida. Sem saber, por exemplo, como incluir no dia a dia a atividade física, a pessoa desiste de tentar. Por isso, os médicos americanos orientam que não é preciso passar horas na academia: 150 minutos por semana de exercícios moderados, como uma caminhada acelerada, bastam. Ou seja, cerca de 20 minutos por dia. O cuidado é urgente. “T0.emos tecnologia, remédio e equipame.
fonte: Revista isto é